Relâmpago escarlate do choque do inesperado da sua mão no meu ombro.
E um arrepio âmbar desceu (ou subiu) pela minha espinha.
Se eu fosse de corar eu teria corado, na certa, muito;
mas eu nasci assim, sem vergonha (cor-de-rosa) na cara.
(Você me perguntou alguma coisa...
Eu devia responder, não?
Qual foi mesmo a pergunta?
Acho que já respondi qualquer coisa...)
Nessa hora, contam, o céu violeta abriu uma fresta, talvez...
E eu querendo viver ali;
na nuvem de doçura do seu meio-abraço.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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